Cansaço mental: o que é e quais são seus sintomas? Saiba!

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Sabemos que, cada vez mais, todos nós vivemos uma rotina estressante, desgastante e corrida. Muitas vezes, inclusive, surge a sensação de que precisaríamos de, pelo menos, mais 24 horas no nosso dia para conseguir dar conta de todos os afazeres.

No entanto, a grande questão que surge nesse contexto — e que, recentemente, vem sendo pauta de muitas discussões — é o cansaço mental. Chamada também de estafa ou mesmo de esgotamento mental, a condição pode afetar não apenas adultos, mas também crianças, e comprometer significativamente o rendimento profissional e/ou escolar, atingindo outras esferas da vida pessoal, a depender da gravidade.

Por isso, torna-se tão importante que os profissionais de Psicologia saibam não apenas reconhecê-lo nos relatos dos pacientes, mas também entender as suas causas mais comuns e orientá-los quanto à adoção de boas práticas que possam atenuar o quadro. Continue a leitura a seguir e compreenda o tema mais a fundo!

O que é efetivamente o cansaço mental?

É possível falar de cansaço mental quando persiste a sensação de que o corpo foi além da própria capacidade de processamento de informações, sofrendo, então, algumas consequências tanto mentais quanto físicas, como:

  • redução da imunidade — o que pode “abrir as portas” para o surgimento de enfermidades;
  • diminuição dos níveis de concentração;
  • alterações diversas no organismo;
  • insônia;
  • gastrites e outras dores;
  • hipertensão etc.

Inclusive, em muitos casos, o cansaço mental precede o que se conhece atualmente como a Síndrome de Burnout (especialmente quando a condição está associada ao excesso de trabalho). O distúrbio emocional, por sua vez, tem o potencial de provocar lapsos de memória, “apagões” e uma sensação de impotência profissional.

Quais são as causas mais comuns e os principais sintomas da condição?

A sobrecarga — como o excesso de tarefas a serem conciliadas — seja em casa, seja no trabalho, seja em qualquer outro ambiente, é a motivação mais comum. No entanto, uma investigação mais aprofundada do psicólogo se faz necessária, haja vista que quadros clínicos de ansiedade e depressão e, até mesmo, períodos longos de alto estímulo intelectual também podem estar por trás do surgimento da estafa mental.

Nesse sentido, os principais sintomas aos quais se deve estar atento durante as sessões e ao ouvir os relatos do paciente são:

  • insônia ou sonolência excessiva;
  • desânimo;
  • cansaço extremo;
  • perda de memória;
  • alterações de humor frequentes;
  • tristeza e angústia;
  • irritabilidade etc.

Como orientar um paciente que sofre com o cansaço mental?

Inicialmente, é importante ter em mente que o cansaço após um dia intenso de trabalho e/ou estudo, por exemplo, é natural. Entretanto, quando constante — por vezes, perdurando até por meses —, a busca por auxílio profissional é fundamental. Em casos assim, é importante que o psicólogo esteja apto a ajudar o paciente na alteração de algumas condutas, visando combater os sintomas da fadiga. Como exemplos, é possível citar:

  • oriente-o a organizar os seus afazeres considerando o grau de prioridade;
  • incentive-o a identificar quais são as tarefas que, de fato, são indispensáveis e, a partir disso, a reservar um momento para se desconectar das responsabilidades;
  • estimule-o a manter uma alimentação saudável e balanceada e a encontrar uma atividade física prazerosa que possa ser praticada com alguma regularidade;
  • alerte-o, se cabível — em casos de maior gravidade —, sobre a necessidade de buscar auxílio psiquiátrico para a administração de medicamentos adequados à sua realidade e às suas necessidades.

Em uma era em que parecemos correr contra o tempo a todo momento, não é incomum haver o aumento do número de quadros de cansaço mental e, possivelmente, até uma evolução para a Síndrome de Burnout. Portanto, é essencial que você, como profissional que cuida da saúde mental, esteja apto a identificar a condição antecipadamente, evitando agravos, e a determinar a melhor abordagem para o sucesso do tratamento.

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