A área da saúde mental oferece diversas possibilidades para os profissionais. Esse é um ótimo fator, já que abre novos caminhos para a carreira e aumenta as chances de encontrar satisfação no seu trabalho. Se você está procurando por opções, precisa conhecer a especialização em terapia do esquema.
Esse curso promove mais conhecimentos e habilidades para que psicólogos e psiquiatras sejam capazes de potencializar o tratamento de seus pacientes. Então, que tal conhecer a teoria dos esquemas e saber como ela pode ajudá-lo na sua atuação? Confira as informações que trouxemos neste post!
Afinal, o que são esquemas?
Assim como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), a teoria do esquema considera a interação entre pensamentos, emoções e comportamentos humanos. Nesse sentido, os esquemas são entendidos como estruturas mentais criadas desde a infância e que acompanham o paciente ao longo de sua vida.
Essas estruturas influenciam profundamente a vida da pessoa, pois se desenvolveram a partir de suas vivências pessoais e têm relação com os diversos papéis que ela exerce (como filho, amigo, namorado, pai). Muitas vezes, o paciente se orienta por meio desses esquemas sem se dar conta deles.
Jeffrey Young, o criador da terapia do esquema, classifica, pelo menos, 18 esquemas iniciais desadaptativos. Eles envolvem memórias e emoções da infância ou adolescência que exercem influência direta nos comportamentos do adulto. Assim, o paciente pode enfrentar diversas dificuldades na sua relação com os outros por causa de padrões de esquemas disfuncionais.
O que é a terapia do esquema?
O objetivo da terapia do esquema é compreender as estruturas mentais de uma pessoa e ajudá-la a modificar o que é preciso para que ela alcance mais qualidade de vida. Como um paciente com esquemas desadaptativos pode sofrer bastante com suas limitações emocionais e de relacionamento, fazer um tratamento por meio dessa terapia é muito útil.
Inicialmente, Young partiu da TCC para desenvolver sua terapia do esquema. Além dessa base teórica, ele também buscou contribuições em outros estudos, como os da psicanálise, da gestalt-terapia, da teoria do apego e da teoria focada na emoção. Dessa forma, a psicoterapia criada por ele traz elementos diversos e complementares.
Com isso, foi possível chegar a ótimos resultados mesmo em casos nos quais a TCC não se mostrava muito efetiva. Isso acontece, principalmente, em pacientes com transtornos de personalidade. A limitação percebida pelo criador da teoria do esquema é que essas pessoas, muitas vezes, têm resistência a se adaptar ao modelo de terapia cognitivo-comportamental tradicional.
Como essa terapia funciona?
Uma das principais diferenças entre a terapia do esquema e a TCC é a abordagem que o terapeuta faz de questões da infância e da adolescência do paciente. A teoria cognitivo-comportamental mantém o foco maior no tempo presente, direcionando o tratamento para a maneira como a pessoa se percebe e identificando os padrões que precisam ser modificados.
Entretanto, muitos pacientes com transtornos de humor, de ansiedade ou de personalidade precisam de uma intervenção mais profunda. Nesses casos, é interessante considerar não apenas o presente, mas também buscar a origem de seus esquemas desadaptativos. Por isso, trabalhar sobre a infância é um dos focos desse tipo de terapia.
Outro fator relevante na terapia do esquema é que, além das técnicas da TCC, há um trabalho maior com os elementos emocionais. Por isso, Young deu ênfase à importância da relação terapêutica: na interação com o profissional, o paciente constrói um vínculo positivo de afetividade e segurança que, talvez, tenha faltado em outros momentos da sua vida.
O trabalho de um profissional com especialização em terapia do esquema deve funcionar em duas etapas. A primeira é a avaliação do caso — período de construção da relação entre terapeuta e paciente. Nela, também se realiza a identificação dos padrões disfuncionais e suas respectivas origens. Na segunda fase, são realizadas as intervenções para as mudanças desses esquemas.
O trabalho do terapeuta nessa segunda etapa é possibilitar que o paciente reviva, na clínica, situações que o coloquem diante de seus esquemas disfuncionais. Assim, é possível buscar formas mais saudáveis de reagir às situações da vida. Para alcançar esse objetivo, são utilizadas diversas estratégias terapêuticas, como as vivenciais, as cognitivas e as comportamentais.
Quais são as razões para trabalhar com a terapia do esquema?
Os profissionais de saúde mental que trabalham com pacientes com transtornos mentais (como os citados neste post) se beneficiam muito ao incluir a terapia do esquema em sua atuação. Uma das principais vantagens já foi comentada: essa estratégia potencializa os resultados da TCC com pessoas que não se adaptam à terapia tradicional.
Com isso, o psicólogo pode fazer uma especialização em terapia do esquema com o objetivo de aliar a teoria e as técnicas dessa linha com a abordagem psicológica que ele já segue. Ou seja, ele estará mais preparado para atender seus pacientes e decidir que caminhos seguir com cada um na terapia.
Na prática, o especialista nessa teoria tem a opção de utilizar os conhecimentos adquiridos no curso quando perceber que determinado processo terapêutico não está apresentando os resultados esperados. Dessa forma, é possível atender com mais qualidade e oferecer intervenções efetivas de acordo com as necessidades dos pacientes.
Trabalhar com terapia do esquema é interessante, principalmente, para quem atende pessoas com transtornos da personalidade ou outros quadros clínicos de difícil tratamento. Geralmente, esses pacientes têm resistência a aderir à psicoterapia. Por isso, é muito útil que o profissional amplie seus recursos terapêuticos e utilize uma teoria mais indicada para esses casos.
Por que escolher a especialização do Cognitivo?
Quem busca continuar os seus estudos com a pós-graduação em terapia do esquema tem um destino certo: o Cognitivo! Ele é referência nos estudos das ciências cognitivas e, inclusive, foi a primeira instituição a oferecer títulos de especialista em Terapia do Esquema com reconhecimento do Ministério da Educação (MEC).
Com a qualidade que é sua grande marca, o Cognitivo já formou mais de 7.000 alunos e é considerado o maior formador de terapeutas cognitivos no Brasil. Com certeza o corpo docente e a grade curricular da especialização em terapia do esquema do Cognitivo vão agregar muito valor à sua prática psicoterápica.
No curso, o profissional vai se capacitar para identificar esquemas, compreender e utilizar estratégias clínicas no tratamento de pacientes com diversos transtornos. Tudo isso contando com a infraestrutura do Cognitivo, que inclui materiais completos no portal do aluno, biblioteca virtual com 1.200 textos classificados por tema de interesse, videoaulas especiais com professores renomados e muito mais.
Sem dúvida, a especialização em terapia do esquema ajuda os profissionais da saúde mental a alcançar melhores resultados na clínica e obter maior destaque no mercado de trabalho. Com esse novo conhecimento, você estará mais preparado para caminhar junto ao seu paciente em busca de qualidade de vida.
E então, está interessado nesse curso de especialização? Entre em contato com o Cognitivo e saiba mais!