O neurofeedback é uma crescente prática desenvolvida pela ciência que contribui para o desenvolvimento emocional dos pacientes na psicoterapia. Afinal, o tratamento alinha conceitos da Neurologia, Psicologia e Psiquiatria para fortalecer os recursos que a própria pessoa tem, a fim de construir uma realidade mais saudável.
É por isso que muitos médicos e psicólogos estão encaminhando seus pacientes para sessões de neurofeedback. Assim, é possível não só ampliar suas formas de atuação e oferecer um acolhimento seguro e especializado, como também construir um bom vínculo com eles.
Pensando em ajudar você a aprofundar seus estudos e implementar essa técnica na rotina clínica, preparamos este conteúdo com as principais informações sobre neurofeedback. Acompanhe!
O que é neurofeedback?
Como o próprio nome indica, neurofeedback é um tratamento que utiliza os estudos da Neurologia para aumentar a qualidade de vida dos pacientes. A prática consiste em aprimorar o funcionamento cerebral a partir da neuromodulação autorregulatória, ou seja, ele estimula as habilidades naturais do cérebro.
Dessa maneira, o tratamento não é caracterizado como invasivo, muito pelo contrário: o paciente não entra em contato com nenhum tipo de irradiação, tornando a técnica segura e confiável. A partir da utilização de eletrodos, é possível captar a emissão elétrica dos neurônios a fim de treinar o cérebro para potencializar o desempenho cognitivo e comportamental.
Como ele funciona?
Você deve estar se perguntando: e de que maneira é possível treinar o próprio cérebro de modo a transformar padrões cognitivos e comportamentais? Como dissemos, o neurofeedback tem como principal ferramenta os eletrodos, colocados no couro cabeludo do paciente a fim de captar os sinais elétricos dos neurônios e os enviar para um computador.
Esses sinais são processados por um software especializado, fazendo com que você, o médico e o paciente acompanham o funcionamento do cérebro em tempo real. A partir da segunda sessão, o paciente deve tentar mudar as ondas cerebrais presentes no monitor, estimulando diferentes áreas do cérebro como se fosse um jogo.
Aos poucos, ele desenvolve a habilidade de reconhecer suas frequências cerebrais e identifica quais pensamentos e comportamentos precisa realizar para transformá-las. Isso oferece uma excelente competência de autogestão e autonomia, além de aliviar os sintomas do transtorno.
Qual é a sua importância?
Até agora, você pode conhecer o que é neurofeedback e como ele funciona. Mas, afinal, qual é a real importância da técnica? Um dos principais benefícios é a forma não invasiva e indolor de tratamento. Muitos pacientes têm medo de iniciar uma intervenção por acreditar que será necessário algum tipo de cirurgia ou mesmo contato com irradiações elétricas e magnéticas.
No caso do neurofeedback, o paciente só precisa colocar uma touca de eletrodos e analisar suas ondas no monitor em conjunto ao seu médico e psicólogo. Isso faz com que ele se sinta muito mais confiante em realizar o tratamento e, é claro, dar continuidade ao processo terapêutico — o que pode fortalecer o vínculo entre terapeuta e paciente.
Além disso, existem uma série de vantagens que o paciente conquista por meio do tratamento, principalmente quando associado à psicoterapia, como:
- redução ou extinção do uso de medicação;
- autogestão;
- vida mais autônoma;
- autoconhecimento;
- domínio de técnicas de controle cerebral, conhecendo como seu corpo reage a determinadas situações e pensamentos;
- fortalecimento das funções cognitivas, como memória, atenção e aprendizado;
- aumento do foco e da concentração de maneira voluntária e consistente.
Como o neurofeedback pode ser associado à TCC?
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem da Psicologia que apresenta diversas técnicas para não só ajudar o profissional na orientação do trabalho terapêutico, mas também oferecer ferramentas e recursos para o paciente se tornar o seu próprio terapeuta.
É por isso que o casamento entre o neurofeedback e a TCC é tão eficaz: o estímulo e a aprendizagem sobre o funcionamento do próprio cérebro associado ao trabalho clínico pode fortalecer ainda mais a saúde mental e as ferramentas de autoconhecimento e autogestão dos pacientes.
Partindo para um exemplo clássico, imagine que um dos seus pacientes apresenta uma queixa constante de insônia. No seu dia a dia, não consegue se concentrar e muito menos dirigir pela manhã, em função do cansaço e do desgaste físico gerado pelo seu problema.
Durante os encontros, você recomendou que ele iniciasse sessões de neurofeedback, passando pela avaliação neuropsicológica em conjunto a um profissional qualificado, o teste neurológico e construindo seu mapa cerebral. Durante a sessão, então, descobre-se que o cérebro dele está em máximo alerta.
As áreas mais ativas são justamente regiões relacionadas à reatividade emocional e à ansiedade. Como consequência, a pessoa utiliza outros recursos do cérebro para manter a região superativada, diminuindo o controle de outras áreas e provocando a insônia.
Esse diagnóstico neurológico é uma excelente ferramenta para ajudar o paciente a compreender que é possível realizar um tratamento eficaz contra a ansiedade e desenvolver estratégias de enfrentamento contra a insônia. Nas sessões de terapia, você pode estimular a prática de mindfulness, por exemplo, de modo a diminuir a alta frequência cerebral.
Quando o neurofeedback é indicado?
Por mais que o tratamento tenha excelentes resultados, é fundamental ter em mente que nem sempre ele é recomendado. Isso porque alguns pacientes podem aumentar o nível de ansiedade e estresse quando realizam intervenções comandadas por outros profissionais, principalmente médicos e psiquiatras.
O primeiro passo para identificar se o seu paciente pode realizar o neurofeedback é fazer as entrevistas iniciais e conferir se existe alguma crença relacionada a outras formas de intervenção. Assim, é possível sugerir nas sessões seguintes a experimentação do tratamento.
Além disso, existem casos específicos que apresentam excelentes resultados com o neurofeedback, como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), autismo, ansiedade, depressão, disfunções cognitivas e dificuldade de aprendizagem.
Além disso, se você tem pacientes que não apresentam nenhum dos transtornos citados, mas têm queixas frequentes de fortes dores de cabeça, insônia e convulsões, é importante averiguar a origem dos sintomas e propor o início do tratamento — sempre em conjunto a um médico responsável.
O neurofeedback é um recurso essencial para o desenvolvimento dos seus pacientes. Além de garantir um excelente autoconhecimento, eles conquistam autonomia, aprimoram sua autogestão e conseguem transformar suas crenças limitantes em pensamentos e comportamentos saudáveis e benéficos.
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