5 erros no planejamento financeiro pessoal que você pode estar cometendo

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Quer saber o que você está fazendo de errado para o seu planejamento financeiro pessoal estar indo mal? Existem diversos erros que podem ser cometidos no dia a dia e, por mais simples que sejam, são capazes de atrapalhar a realização de seus sonhos, como o de cursar uma pós-graduação, buscar a recolocação profissional ou alavancar a carreira.

Conhecer os erros que cometemos é fundamental para encontrarmos a solução para cada um deles. Portanto, será necessário fazer uma boa avaliação dos seus hábitos de consumo e de como o seu dinheiro está sendo aplicado.

Neste post, vamos mostrar cinco erros muito comuns de planejamento financeiro pessoal e explicar a melhor maneira de evitá-los. Acompanhe e se inspire para melhorar a sua relação com o próprio dinheiro!

1. Negligenciar a reserva financeira

Por mais que uma pessoa esteja em um emprego fixo e estável, nunca se sabe o que pode acontecer no futuro, principalmente porque o mercado de trabalho é dinâmico e capaz de sofrer alterações constantes em diversas áreas. Por esse motivo, é essencial se preparar sempre para algum imprevisto.

Por meio da reserva financeira, encontramos uma das melhores maneiras de garantir essa preparação tão necessária. Essa medida costuma ser adotada para se prevenir caso ocorra algum problema que altere a sua renda mensal.

A reserva financeira nada mais é que guardar uma quantidade de dinheiro suficiente para viver por cerca de seis meses, sem nenhuma outra fonte de renda. Sendo assim, ao montá-la, é fundamental avaliar os seus gastos mensais, a fim de determinar o quanto você precisa para passar 30 dias sem nenhum aperto financeiro.

Ela pode ser usada caso a sua remuneração mensal seja reduzida ou cortada, por exemplo, na falta de emprego, se surgir uma emergência de saúde ou doméstica, caso encontre uma oportunidade especial, como um intercâmbio de alguns meses, entre outras situações.

2. Não classificar as despesas

Tudo o que você gasta por mês pode ser dividido em duas categorias conhecidas como despesas fixas e variáveis. Essa classificação vai ajudar a identificar em quais pontos precisa economizar e qual é a renda mensal mínima necessária para viver tranquilamente.

O primeiro grupo diz respeito às contas pagas mês a mês, por exemplo, aluguel, condomínio, parcela da casa ou do carro, alimentação, energia, água, internet, plano de saúde, entre muitas outras. Já as despesas variáveis são aquelas que não estão necessariamente previstas, como passeios, lanches fora de casa ou delivery, transporte, imprevistos e demais gastos não fixos.

A fim de ter números exatos, é importante anotar todos os seus gastos, desde os mais simples até os mais complexos. Aposte nas planilhas ou nos cadernos de anotações destinados apenas para essa tarefa. No final do mês, some as suas despesas fixas e variáveis e use isso visando a ajudar no seu planejamento financeiro.

3. Desconhecer o quanto ganha e gasta

Sabe por que a dica de anotar as suas despesas é importante? Ela ajuda a mensurar qual é o seu gasto mensal, e isso é tão fundamental quanto saber o quanto ganha por mês. Caso a sua renda não seja fixa ou tenha mais de uma fonte, vale a pena fazer também uma planilha, digital ou em um caderno, para anotar o que entra em suas finanças.

Ao ter acesso a esses números, você terá dados confiáveis para fazer um planejamento financeiro pessoal eficiente. Afinal, com essas informações, é possível perceber o quanto falta ou sobra de sua renda mensal e definir quanto pode ser dedicado a investimentos ou pagamento de dívidas.

Além disso, fica mais fácil identificar onde reduzir os gastos e tomar outras atitudes que melhoram a sua relação com o seu dinheiro e promovem um futuro confortável.

4. Não traçar objetivos financeiros

Se quiser ganhar mais, poupar ou gastar menos, tudo isso vai ter que partir de um objetivo traçado. Visando que ele seja realizado e de fato alcançável, é necessário estudar a sua situação e fazer um planejamento financeiro com calma.

A princípio, reflita sobre o que deseja financeiramente para os próximos meses, para o ano seguinte e para os cinco ou 10 anos futuros. Essas serão as suas metas de curto, médio e longo prazo. Com elas definidas, é possível traçar estratégias dentro da realidade a fim de que sejam cumpridas e levem você a uma nova realização pessoal.

Desse modo, a dica é criar planos e atualizá-los frequentemente para que os seus objetivos financeiros se tornem cada vez mais palpáveis. A sua reserva financeira, por exemplo, deve ser uma das principais metas a ser alcançada em médio prazo.

5. Deixar de lado a disciplina

Todas as dicas anteriores não vão ser eficientes se não houver disciplina para aplicá-las. Afinal, o hábito de ter uma relação saudável com o seu dinheiro é construído a cada dia, e ter determinação para persistir nessa ideia e alcançar os seus objetivos é imprescindível.

Por essa razão, crie gatilhos mentais para evitar ceder aos impulsos. Por exemplo, caso você encontre um produto que gostaria muito de comprar, faça perguntas e avalie se essa aquisição é realmente necessária: há a possibilidade de adiar a compra até ela ser mais viável? Tem como conseguir desconto no valor total? É necessário que esse item seja novo?

Caso essa aquisição, de fato, valha a pena, tente inseri-la em seu planejamento de modo que nenhuma outra área da sua vida seja prejudicada. Além disso, sempre reserve uma quantia da renda mensal para as compras não previstas. Ao adicionar essa flexibilidade em sua organização financeira, é possível ter mais disciplina para seguir os seus planos.

Como visto, o planejamento financeiro pessoal é uma das principais ferramentas para ir em busca do sucesso na sua vida pessoal e profissional. No entanto, é importante evitar alguns erros comuns e manter o foco nos seus objetivos. Dessa maneira, você vai conseguir valorizar os seus ganhos e reduzir os gastos desnecessários.

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