A morte de alguém próximo, a chegada de um irmão, a mudança de cidade ou a separação dos pais podem se tornar motivo de sofrimento para as crianças, ainda que muitos pensem que a infância é uma fase livre de problemas e angústias.
No Brasil, estudos apontam que 10,2% das crianças e 16,3% dos adolescência apresentam transtornos mentais. Por isso, é preciso que os adultos fiquem atentos aos sinais, que podem indicar graves problemas.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das opções disponíveis para enfrentar essa situação. O objetivo da TCC é desenvolver meios para que a criança consiga lidar, de maneira mais saudável, com o mundo à sua volta.
A seguir, explicamos como funciona a terapia cognitivo-comportamental para crianças e quando você deve procurá-la. Boa leitura!
Afinal, o que é terapia cognitivo-comportamental?
A terapia cognitivo-comportamental é uma das abordagens mais utilizadas na área da psicologia na atualidade. Elaborada pelo neurologista e psiquiatra norte-americano Aaron Beck, no início da década de 1960, ela tem como objetivo enfatizar a importância dos nossos pensamentos na maneira como sentimos e agimos.
Assim, por meio de diferentes ferramentas, a TCC ajuda o indivíduo a mudar seu padrão de pensamento e, consequentemente, seus sentimentos e ações.
Como ela funciona para crianças?
Nessa fase da vida, o terapeuta utiliza jogos e outras atividades lúdicas — como pinturas, desenhos e histórias — para que o paciente aprenda a lidar, de modo mais saudável, com as situações do seu cotidiano. Durante as sessões, ele é incentivado a falar dos seus medos e desejos.
É importante destacar que os pais e a escola têm papel fundamental nesse processo. Isso porque eles podem (e devem) reforçar os comportamentos positivos, ajudando a direcionar os esforços da criança. Também são colaboradores da terapia, já que oferecem informações atuais e passadas, gerando insights valiosos.
Quando devemos procurar a terapia cognitivo-comportamental?
Obviamente, a criança não procura terapia por conta própria. Muitas vezes, quem orienta os responsáveis a procurarem ajuda é a escola, quando as respostas comportamentais e emocionais se mostram aquém do esperado.
Os relatos costumam ser de agressividade, agitação, ansiedade, tristeza, timidez, choro excessivo, entre outros. O menino ou a menina também pode manifestar o seu sofrimento por meio de gritos e atitudes violentes.
Para iniciar o tratamento, é necessário que seja feito um diagnóstico com a participação de todos os envolvidos: familiares, professores e demais profissionais que atendam à criança. Também é fundamental contar com uma equipe altamente capacitada.
O Hospital Santa Mônica, localizado em Itapecerica da Serra, São Paulo, é especializado em saúde mental e tem estrutura completa para atender tanto adultos quanto crianças e adolescentes.
Há 49 anos prestando atendimento psiquiátrico em casos de trauma, ansiedade, dependência química e depressão, nas diferentes faixas etárias, o diferencial do Hospital Santa Mônica é oferecer em conjunto tratamento médico clínico e psiquiatra.
Localizado em uma área de aproximadamente 80 mil m², com mata nativa preservada, o HSM proporciona mudança de ambiente e condições de bem estar a todos os pacientes. Além disso, o tratamento é humanizado e sempre alinhado com as mais recentes descobertas da área.
Agora que você já entende como funciona a terapia cognitivo-comportamental e quando procurá-la, lembre-se de que o cuidado com a saúde mental deve começar ainda na infância, para que o desenvolvimento da criança seja saudável e ela se torne um adulto pleno!
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